O senador Otto Alencar (PSD-BA) participou, nesta quarta-feira (28/10), da reunião no Tribunal de Contas da União (TCU) para tratar das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) com o governador Rui Costa e parlamentares da bancada federal baiana. “Defendemos com veemência a continuidade da obra que já teve vários entraves de ordem burocrática, inclusive, licença ambiental”, disse.
Segundo o senador, a obra é primordial para o desenvolvimento econômico e para uma estrutura logística moderna que possa atender a região Sudoeste da Bahia, onde está concentrada a maior parte da mineração do Estado e, também, o escoamento da produção agrícola da região Oeste.
O governador e os parlamentes foram recebidos no TCU pelo presidente do tribunal, Aroldo Cedraz e o ministro Bruno Dantas. Para o senador, a decisão dos técnicos do TCU que sugeriram a redução da malha, com a conclusão do trecho entre Ilhéus e Caetité, da Ferrovia Oeste Leste (Fiol) foi errônea. “Esperamos que a ferrovia possa chegar até Figueirópolis, no Estado do Tocantins”, afirmou.
Na recomendação enviada aos ministérios dos Transportes e Planejamento, o TCU pede que seja reavaliada, junto com a Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A, o custo-benefício do empreendimento, além de considerar como alternativa finalizar somente os lotes 1 a 4 e concluir a conexão com o Porto de Ilhéus.
O projeto inicial da Fiol prevê, aproximadamente, 1.500 quilômetros de extensão, com custo da obra orçado em R$ 850 milhões. Iniciado em 2010, o cronograma de conclusão estava previsto para dezembro de 2015 para os quatro lotes de produção agropecuária do estado.
A ordem de serviço para o início das obras foi assinada, em 10 de dezembro de 2010 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador e hoje ministro da Casa Civil, Jaques Wagner.